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Homens

A Testosterona é fundamental para o bem estar da saúde. Sem ela, fadiga, ansiedade, depressão, perda de memória e, mais comumente, a perda da libido podem ocorrer. E também pode levar a problemas de saúde na próstata, problemas de ereção, perda do tônus e massa muscular e a um risco potencial de desenvolver osteoporose. Por volta dos 30 anos o corpo masculino começa a produzir cada vez menos testosterona. Até os 55 anos a redução é de 1% a 2% ao ano. Mas, a partir daí os níveis caem exponencialmente e os sintomas ficam mais evidentes. E, infelizmente, a nossa sociedade, de maneira generalizada, ainda atribui esses sintomas a uma forma simplista de "estar envelhecendo" e acham que não há muito a ser feito para melhorar a qualidade de vida, o quê é um grande equívoco. Qualquer homem pode se beneficiar da terapia hormonal adequada para se sentir bem, saudável e mais ativo enquanto viver.

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    Sobre o Procedimento

    A Terapia com Testosterona (TTh) objetiva melhorar a qualidade de vida. Todavia, é muito importante, antes de iniciar o tratamento, realizar uma consulta com um urologista que já realiza o toque retal e solicita o PSA total e os exames hematológicos, cardiológicos e de mama. Há várias formas de administração: oral, bucal, intramuscular, gel, adesivo transdérmico e os implantes subcutâneos. Com isso, sabe-se que a decisão depende muito da participação ativa do paciente, baseando-se na segurança, na toxicidade, no custo e na posologia, pois cada via de administração tem suas vantagens e desvantagens que precisam ser bem discutidas com seu urologista.

    Em pacientes obesos e idosos pode melhorar os níveis de açúcar no sangue e reduzir a circunferência abdominal, pois promove a redução da gordura visceral. Diminui o risco de problemas do coração, pois melhora os níveis de colesterol. Controla a osteoporose, em virtude de uma melhor mineralização óssea. Promove aumento da força muscular por ser um potente estimulador da síntese de proteínas. E também tem influência no mecanismo da ereção. Sabe-se que em alguns casos esses benefícios são dose-dependentes.

    É preciso ficar bem claro que a TTh é contra-indicada: história prévia de câncer de próstata, câncer de mama masculino, PSAt > 4ng/dl, apnéia do sono, infertilidade masculina e sintomas severos do trato urinário inferior associados a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Por isso, que a TTh não deve ser iniciada em caso de paternidade desejada, processos pouco claros da próstata, glândula mamária ou hematócrito alto.

    Homens com diabetes e deficiência de testosterona têm mais massa gorda e são mais resistentes à insulina que homens com níveis normais de testosterona no sangue. A dose baixa de gonadotrofina coriônica humana parece manter os parâmetros de produção de espermatozóides em homens com hipogonadismo e em TTh. A reposição concomitante de testosterona e o uso de gonadotrofina coriônica humana podem preservar a fertilidade em homens com deficiência de testosterona que desejam preservar a fertilidade durante a TTh.

    A TTh deve ser monitorada em intervalos regulares, melhor aos 3, 6 e 12 meses após o início e depois anualmente. Os parâmetros para a vigilância incluem bem-estar, libido e atividade sexual, medição dos níveis séricos de testosterona, hemoglobina e hematócrito, PSA e exame retal digital e, semestralmente, densidade mineral óssea. A testosterona tem efeitos positivos sobre comorbidades como obesidade, síndrome metabólica, diabetes tipo II, doenças cardiovasculares, osteoporose e renal crônico.

    Áreas de Atuação

    Certificação

    Harvard Medical School

    Certificação

    Sottopelle

    Certificação

    Elmeco

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