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Hipogonadismo Tardio Masculino

Também conhecido como Deficiência de Testosterona, é um distúrbio associado à diminuição da atividade funcional dos testículos, com diminuição da produção de andrógenos e/ou produção de esperma prejudicada. Pode afetar adversamente várias funções orgânicas e a qualidade de vida (QoL). A prevalência aumenta a partir dos 30 anos de idade e com o stress, atingindo em torno de 30% dos homens com 60 anos.

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    Sobre

    Diagnóstico e Investigação Laboratorial
    Para a triagem em homens sintomáticos, é importante observar sinais e sintomas frequentes, como alterações do sono, da memória, cansaço intenso, desejo sexual diminuído, falta de interesse por esportes e ansiedade sem motivo aparente.

    Alguns medicamentos e doenças, como antidepressivos, insuficiência renal crônica, obesidade e diabetes, podem causar a diminuição da testosterona. Portanto, é necessário realizar a dosagem da testosterona total em pelo menos duas ocasiões separadas, no período da manhã (07:00 e 11:00 horas) e em jejum, em um laboratório confiável. Outras dosagens hormonais também são essenciais, como dihidrotestosterona, FSH, LH, SHBG, albumina, prolactina e estradiol. Nos casos de prolactina muito elevada no sangue, pode ser necessária a realização de ressonância magnética da hipófise no cérebro.

    Tratamento
    O tratamento deve começar com melhorias no estilo de vida, como uma boa dieta e atividade física. Quando possível, devem ser retirados medicamentos que possam prejudicar a produção de testosterona, como antidepressivos. Também é importante tratar as causas orgânicas da deficiência de testosterona, quando indicado, como na insuficiência renal crônica, obesidade e diabetes.

    A terapia de testosterona não é recomendada para homens com fins exclusivamente estéticos e para melhorar o cardio-metabólico. Antes de iniciar a terapia, é necessário informar sobre os benefícios esperados e possíveis efeitos colaterais, que podem ser corrigidos. A terapia de testosterona é a primeira linha de tratamento para homens com diminuição do desejo sexual e disfunção erétil. Nos casos de disfunção erétil severa, podem ser utilizados inibidores da fosfodiesterase tipo V combinados com a terapia de reposição de testosterona para obter melhores resultados. Além disso, a terapia de testosterona auxilia como coadjuvante nas terapias médicas convencionais nos sintomas depressivos graves e na osteoporose.

    Antes de iniciar a terapia de testosterona, é necessário checar possíveis contraindicações, como câncer de próstata e apneia obstrutiva do sono, além de fatores de risco cardiovascular e excluir história familiar de tromboembolismo venoso.

    Monitoramento
    É mandatória a realização de exames a cada 3 meses, solicitados e supervisionados pelo médico com expertise em terapia hormonal, idealmente o urologista/andrologista.

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