• Início
  • Doenças
  • Disfunção Erétil (DE)

Disfunção Erétil (DE)

É definida como a incapacidade persistente de alcançar e manter uma ereção suficiente para permitir um desempenho sexual satisfatório. Pode afetar a saúde física e psicossocial e ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes e seus parceiros. Há evidências crescentes de que a DE também pode ser um sintoma precoce de doenças cardiovasculares (DCV). Portanto, não deve ser considerada apenas como uma questão de qualidade de vida, mas também como um potencial sinal de alerta de um possível infarto ou derrame cerebral.

Marque uma consulta

    Sobre

    Fatores de Risco:
    Sedentarismo, obesidade, problemas de colesterol, deficiência de testosterona, tabagismo, alcoolismo, hipertensão arterial, diabetes, depressão, cirurgia de câncer de próstata, alguns medicamentos (anti-hipertensivos e antidepressivos, principalmente), envelhecimento, problemas nas coronárias...

    Diagnóstico
    O auto-relato de insatisfação na performance sexual já é válido. Depois disso, é muito importante que o médico assistente realize uma mínima investigação baseada na história médica e psicossexual subsidiada pelos questionários de Índice Internacional de Função Erétil e Pontuação de Dureza da Ereção combinados com o exame físico, focado em deformidades penianas, doença prostática e estado de saúde neurológico, endocrinológico e cardiovascular, e testes laboratoriais para identificar, por exemplo, diabetes e deficiência de testosterona. Praticamente todos os pacientes têm um componente psicogênico na origem ou manutenção
    do problema. Por isso, o paciente deve ser encaminhado a um especialista em saúde mental.

    Diagnóstico Especializado
    Jovens com história de trauma na bacia - Ultrassonografia com doppler do pênis
    Transtornos psiquiátricos ou psicossexuais - Avaliação com psiquiatra
    Distúrbios endócrinos complexos - Avaliação com endocrinologista
    Deformidades penianas - Cirurgias de reconstrução com urologista

    Tratamento
    Mudança no estilo de vida com melhores hábitos alimentares e prática de exercício físico. Iniciar com medicações orais ou um vasodilatador tópico intrauretral nos casos em que a medicação oral causou efeitos indesejáveis, como dor de cabeça, vermelhidão no rosto, visão borrada, azia, congestão nasal e dor muscular. Como segunda linha de tratamento existem as injeções intracavernosas realizadas na base do pênis, muito similares aos diabéticos usuários de insulina. Como coadjuvante das disfunções de causas vasculares, há a litotripsia extracorpórea de baixa intensidade. E como última e terceira linha de tratamento existem as próteses penianas semirrígidas e as infláveis, cada uma delas com suas peculiaridades que devem ser discutidas antes da cirurgia, mas ambas com elevado índice de satisfação tanto do paciente quanto do(a) parceiro(a).

    Outros Doenças