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Bexiga hiperativa

É definida pela Sociedade Internacional de Continência como desejo súbito e incontrolável de fazer xixi, geralmente acompanhado do aumento da frequência de idas ao banheiro e de acordar à noite mais de três vezes para urinar, com ou sem incontinência urinária, na ausência de infecção urinária ou outra doença qualquer. É uma condição comum e problemática que pode prejudicar significativamente a qualidade de vida.

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    Sobre

    Avaliação diagnóstica
    Normalmente, apenas avaliações clínicas básicas e um bom histórico do paciente são necessários para diagnosticar a bexiga hiperativa.

    Diário miccional de três dias na avaliação inicial.
    Não se realiza de rotina estudo urodinâmico nas pacientes com sintomas iniciais de bexiga hiperativa.
    Algumas patologias podem estar associadas na pacientes idosas: insuficiência cardíaca; insuficiência renal crônica; diabetes; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença neurológica; comprometimento cognitivo geral; distúrbios do sono, por ex. apneia do sono; depressão; síndrome metabólica. Assim como alguns medicamentos.

    Tratamento Conservador
    A redução da ingestão de cafeína, de líquidos em 25%, perder peso e para de fumar.
    A micção programada, o treinamento dos músculos do assoalho pélvico e a estimulação elétrica. Todos esses orientados por um fisioterapeuta especializado.

    Tratamento Farmacológico
    As drogas antimuscarínicas são eficazes e dose-dependentes em melhorar os sintomas de bexiga hiperativa, assim como em causar alguns efeitos colaterais: boca seca, deficiência cognitiva e constipação. Por conta desses efeitos indesejáveis as preparações de liberação lenta são priorizadas em relação as de liberação imediata, principalmente em idosas que estão em risco de, ou tem disfunção cognitiva pré-existente. As que são administradas por via transdérmica causam muita reação na pele. Nenhuma droga antimuscarínica é claramente superior a outra. Todavia, a terapia combinada com outro antimuscarínico ou com um beta-3 agonista é mais eficaz. Os beta-3 agonistas (mirabegron) são tão eficazes quanto os antimuscarínicos e apresentam menores taxas de boca seca.

    Tratamento cirúrgico

    Injeção na parede da bexiga de 100 unidades de botox nas pacientes refratárias ao tratamento conservador e medicamentoso, embora exista o risco de disfunção miccional e de infecção urinária.
    Estimulação do nervo sacral com um equipamento chamado de neuromodulador, aprovada pela Food and Drug Administration, com resultados razoáveis e necessidade de vigilância vitalícia pelo risco de deslocamento do equipamento, mau funcionamento ou desgaste da bateria.
    Laser Vaginal - Diminui os sintomas a curto prazo, mas ainda faltam dados a longo prazo e com relação a segurança do procedimento. Ainda em fase experimental.
    Cirurgia de Ampliação da Bexiga/Derivação Urinária - é indicada quando todas as outras opções de tratamento falharam e as possíveis complicações são informadas, além de vigilância ao longo da vida, em virtude da passagem de sonda em horários programados para limpeza e ajudar no esvaziamento da bexiga e por necessitar também cistoscopia com uma certa periodicidade, devido a um pequeno risco de malignidade.

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