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Câncer de Bexiga

O câncer de bexiga é o 7º mais comumente diagnosticado na população masculina em todo o mundo, enquanto cai para a 10ª posição quando considerados ambos os gêneros. A taxa de incidência mundial padronizada por idade (por 100.000 pessoa/anos) é de 9,5 em homens e 2,4 em mulheres. Nas últimas décadas tem-se observado um aumento na incidência dos tumores de bexiga. Contudo, ocorreram avanços significativos no tratamento, levando a um aumento na sobrevida.

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    Sobre

    Fatores de Risco:
    Ainda não são conhecidas todas as alterações que levam ao desenvolvimento de câncer na bexiga. Entretanto, já foi identificada uma série de substâncias que se associam a uma maior incidência deste tipo de tumor, especialmente as relacionadas aos cigarros e a algumas substâncias químicas, como os corantes para cabelos.

    Diagnóstico:
    Um histórico completo do paciente é obrigatório. Hematúria, que é o sangramento na urina visível, de aspecto indolor, é o achado mais comum. Todavia, pode se apresentar com sintomas miccionais irritativos.

    Exames:
    - USG das Vias Urinárias: para avaliar a hematúria indolor, principalmente em homens com mais de 50 anos.
    - Tomografia das Vias Urinárias com Contraste Venoso: para casos selecionados de câncer de bexiga (por exemplo, tumores da bexiga próximos da uretra, tumores múltiplos ou de alto risco).
    - Cistoscopia com citologia: permite enxergar a bexiga urinária por dentro. É realizada em pacientes com sintomas sugestivos de câncer de bexiga ou durante a vigilância.

    Tipos
    Tumores papilares
    A Ressecção Transuretral da bexiga (RTUB) é um procedimento crucial no diagnóstico e tratamento. Em casos selecionados, devido ao risco de persistência do tumor, recomenda-se uma segunda ressecção (2ª RTUB).

    Carcinoma in situ
    O carcinoma in situ é diagnosticado por uma combinação de cistoscopia, citologia urinária e avaliação histológica de biópsias da bexiga retiradas de áreas suspeitas. Carcinoma in situ não pode ser erradicado por RTUB e tratamento adicional é obrigatório.

    Tratamento
    Realiza-se a RTUB e a depender da probabilidade de progressão e recorrência do tumor podemos fazer uso de quimioterapia e ou imunoterapia com BCG.

    E quando, após a RTUB é identificado que a tumoração invade a camada muscular da bexiga - câncer de bexiga músculo-invasivo - é preciso que seja realizada uma tomografia do abdômen e do tórax e uma ressonância magnética da pelve para definir se há disseminação local.

    Estratégias ideais de tratamento para câncer de bexiga músculo-invasivo requerem o envolvimento de uma equipe multidisciplinar especializada e um modelo de tratamento integrado para evitar a fragmentação do atendimento ao paciente.

    Nessa situação a melhor opção de tratamento é a cistectomia radical - retirada da bexiga - com 5% de benefício na sobrevida quando a quimioterapia é realizada antes da cirurgia. Existe uma terapia alternativa com a intenção de preservar a bexiga que é a terapia trimodal com RTUB + Radioterapia + Quimitoterapia em pacientes devidamente selecionados.

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