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Hipospádias

É um desvio do orifício da uretra deslocado da glande (cabeça do pênis) para uma localização qualquer na haste peniana ou até mesmo na bolsa testicular

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    Sobre

    Classificação:
    São geralmente classificadas de acordo com a localização anatômica do orifício da uretra deslocado o mais próximo possível da base do pênis.

    Diagnóstico
    Deve ser indenticada no nascimento. Pode apresentar anomalias associadas, que incluem testículo não descido e ou hérnia inguinal. Hipospádia proximal bem severa com testículo impalpável unilateral ou bilateralmente requer uma avaliação genética e endócrina imediatamente após o nascimento para excluir distúrbios do desenvolvimento sexual, especialmente hiperplasia adrenal congênita. Com isso, ao nascimento, o ideal é diferenciar hipospádias isoladas de distúrbios do desenvolvimento sexual que estão mais associados ao criptorquidismo ou micropênis.

    Tratamento
    Aconselhar os pais e ou responsáveis legais que a indicação da cirurgia passa por aspectos funcionais, psicológicos e estéticos. Por isso, a idade ideal é entre 6 e 18 meses.
    Primeiramente excluir em alguns casos a possibilidade de desordem de diferenciação sexual. Em seguida, o urologista pediátrico indicará se há necessidade de cirurgia de reconstrução e qual a técnica será empregada, levando em consideração a localização do orifício da uretra, se há uma curvatura peniana congênita e as características da placa uretral.
    Estimulação androgênica hormonal pré-operatória é uma opção em crianças diagnosticadas com hipospádias proximais, micropênis e circunferência da cabeça do pênis pequena.

    Seguimento
    Um acompanhamento de longo prazo é fundamental para detectar estreitamento do canal da uretra, disfunções miccionais, curvatura peniana recorrente, distúrbio de ejaculação e a satisfação do paciente com relação a funcionalidade e estética.

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