• Início
  • Doenças
  • Refluxo Vesicoureteral em Crianças (RVU)

Refluxo Vesicoureteral em Crianças (RVU)

O refluxo vesicoureteral (RVU) apresenta-se com uma ampla gama de severidades e a maioria dos pacientes não desenvolverá cicatrizes renais e provavelmente não necessitará de nenhuma intervenção. O principal objetivo no manejo é a preservação da função do rim.

Marque uma consulta

    Sobre

    Avaliação Diagnóstica

    A investigação diagnóstica deve avaliar a saúde geral e o desenvolvimento da criança, incluindo uma avaliação com história médica detalhada (história familiar e triagem para disfunção do trato urinário inferior/intestino, exame físico juntamente com medição da pressão sanguínea, exame de urina (avaliação da proteinúria), cultura de urina e creatinina sérica em pacientes com anormalidades do parênquima renal. Cistouretrografia miccional
    ainda continua sendo o padrão-ouro no diagnóstico de RVU e classificação do grau de severidade (I a V). Mas, a urossonografia miccional aprimorada, isto é, a ultrassonografia com contraste de microbolhas que reflete as ondas de ultrassom, é outra opção alternativa, com a vantagem de não precisar de radiação e dispensar sedação anestésica.

    Triagem
    Informar aos pais de crianças com RVU que irmãos e descendentes têm uma alta prevalência de RVU.

    Tratamento
    Selecione a opção de tratamento mais adequada baseada em: presença de cicatrizes renais; curso clínico; grau de refluxo; função renal ipsilateral; bilateralidade; função da bexiga; anomalias associadas do trato urinário; idade e sexo; e preferência dos pais.

    - Inicialmente tratar todos os pacientes sintomáticos diagnosticados no primeiro ano de vida com profilaxia antibiótica contínua, independentemente do grau de refluxo ou presença de cicatrizes renais.

    - Oferecer de imediato antibioticoterapia venosa para os surtos abruptos de ITUs com febre > 39 graus decorrentes de RVU.

    - Inicialmente, gerenciar conservadoramente todas as crianças que se apresentam em
    idade de um a cinco anos.

    - Oferecer vigilância rigorosa sem profilaxia antibiótica para crianças com graus mais baixos de refluxo e sem sintomas.

    - Para todas as crianças com mais de 4 anos e ou que já desfraldaram, deve-se certificar se há disfunção do trato urinário inferior. Caso tal disfunção seja encontrada, o tratamento inicial deve sempre ser direcionado a ela.

    - Oferecer cirurgia de reimplante ou correção endoscópica para pacientes com frequentes surtos de infecções. Basicamente reimplante a pacientes com refluxo persistente de alto grau; e correção endoscópica para graus mais baixos de refluxo (menor ou igual ao GIII).

    - Oferecer correção cirúrgica para crianças com mais de 1 ano de idade e apresentando-se com RVU de alto grau e parênquima renal anormal.

    - Oferecer correção cirúrgica, se os pais preferirem terapia definitiva a manejo conservador.

    - Em pacientes de alto risco que já apresentam insuficiência renal, uma abordagem multidisciplinar mais agressiva é necessária.

    Outros Doenças